Lumitreo CI

Geral
Nome Técnico:
Oxatiapiprolina; lpconazol; Picoxistrobina
Registro MAPA:
15624
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Oxatiapiprolina 230 g/L
Picoxistrobina 76 g/L
Ipconazol 76 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Não informado.

INSTRUÇÕES DE USO

Lumitreo é um fungicida com ação de contato e sistêmica, que deve ser aplicado em tratamento de sementes na cultura da soja.
É OBRIGATÓRIA A ADIÇÃO DE UM AGENTE CORANTE, juntamente com o tratamento das sementes com Lumitreo, a fim de possibilitar a diferenciação dos grãos tratados dos não tratados, conforme a legislação vigente. Por esta razão, acrescentar o agente corante no momento da aplicação do produto é de responsabilidade da empresa que fará o tratamento de sementes ou do agricultor.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

O fungicida Lumitreo deve ser aplicado uma única vez na forma de tratamento de sementes, por meio de equipamentos que promovam distribuição uniforme da calda sobre as sementes, seguindo as recomendações do Engenheiro Agrônomo e as boas práticas agrícolas.
Preparo da calda e aplicação:
1. Agite bem o produto antes de o usar;
2. Adicionar volume de calda desejada para a quantidade de semente conhecida;
3. Obrigatoriamente adicionar o agente corante;
4. Colocar uma quantidade de semente conhecida;
5. Realizar a agitação/movimentação lenta das sementes até obter uma perfeita cobertura das sementes;
6. Atentar-se para que, no final do tratamento, não haja sobra de produto no equipamento utilizado;
7. É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamentos de sementes.
Manutenção dos equipamentos de tratamento das sementes
1. Para obter o controle desejado, recomenda-se o uso de equipamentos que promovam uma completa cobertura das sementes. Importante: manter a calda em agitação constante para evitar decantação.
2. Para todos os métodos de tratamento de sementes, é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda, para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme.
3. A aplicação do produto com equipamentos desregulados ou inadequados podem resultar em cobertura desuniforme das sementes com consequente redução no controle das doenças.
4. É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamentos de sementes.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.


LIMITAÇÕES DE USO

• Nenhuma limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro Agrônomo.
• As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais. As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
• Após armazenamento prolongado, certifique-se de que o conteúdo seja bem misturado antes da aplicação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3, G1 e F9 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO F9 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida Lumitreo é composto por Oxatiapiprolina, Picoxistrobina e Ipiconazol, que apresentam mecanismos de atividade na homeostase lipídica e transferência/armazenamento, no complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo e no C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos grupos F9, C3 e G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicida).

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