Milho novamente misto na B3
Com esse contexto, os contratos futuros apresentaram oscilações

De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na B3 encerrou a quarta-feira (12) de forma mista, refletindo o aumento na estimativa da safra brasileira divulgado pela Conab. A Companhia Nacional de Abastecimento revisou para cima sua projeção de produção, ando de 126,88 para 128,25 milhões de toneladas, impulsionada pelo incremento na safrinha, que subiu de 99,80 para 101,01 milhões de toneladas. Esse cenário pressionou os preços, retraindo tanto compradores internos quanto exportadores, que aguardam cotações mais atrativas para retomar as negociações.
Com esse contexto, os contratos futuros apresentaram oscilações. O vencimento de julho/25 encerrou o dia cotado a R\$ 63,10, registrando queda de R\$ 0,63 no dia e de R\$ 1,27 na semana. Já o contrato para julho/25 também recuou, fechando a R\$ 63,87, baixa de R\$ 0,79 no dia e de R\$ 1,51 na semana. O vencimento de setembro/25 teve queda mais modesta, encerrando a R\$ 67,76, com recuo de R\$ 0,12 no dia e de R\$ 1,19 na semana.
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços do milho avançaram levemente, impulsionados por dados do relatório WASDE, que indicaram redução nos estoques americanos e mundiais do cereal. O contrato de julho, referência para a safra de verão brasileira, subiu 0,34% ou 1,50 cent/bushel, fechando a US\$ 438,50. Já o contrato de setembro, que serve de referência para a safrinha nacional, teve alta de 0,24% ou 1,00 cent/bushel, cotado a US\$ 426,25.
Apesar de o USDA não ter alterado a sua projeção de 130 milhões de toneladas para a safra de milho do Brasil, a Conab reduziu a diferença entre as estimativas ao elevar sua previsão. Assim, o mercado segue atento aos próximos relatórios e ao comportamento da colheita para definir novas estratégias de compra e venda.