A adubação das pastagens não deve ser negligenciada
A adubação corrige deficiências

Segundo a MG Agro, com base em dados do Cepea, a pecuária teve papel fundamental no desempenho do agronegócio brasileiro em 2023, quando o setor representou 23,2% do PIB nacional. O ramo pecuário, em especial, registrou um avanço de 12,48%, evidenciando a importância de práticas que garantam maior eficiência produtiva. Entre elas, destaca-se a adubação de pastagens, que repõe nutrientes essenciais ao solo e amplia a rentabilidade da atividade.
Com o ar do tempo, o uso contínuo das pastagens provoca a exaustão do solo, comprometendo o crescimento da forragem e o desempenho animal. A adubação corrige essas deficiências, aumentando a produção de matéria seca, o valor nutritivo da forragem e a capacidade de e da área. Além disso, promove maior eficiência no uso da terra, potencializando os ganhos produtivos de forma sustentável.
Para que a adubação seja eficaz, é fundamental considerar fatores como análise de solo, escolha do fertilizante, época de aplicação e práticas adequadas de manejo. Existem ainda diferentes tipos de adubação — de correção, manutenção, produção e foliar — que devem ser aplicados conforme a realidade de cada propriedade. Nutrientes como nitrogênio, fósforo, potássio e magnésio são indispensáveis para o desenvolvimento das forrageiras.
Por fim, uma adubação bem planejada também traz ganhos ambientais. Pastagens nutridas contribuem para o sequestro de carbono, melhoram a estrutura do solo e evitam a abertura de novas áreas, aliando produtividade e sustentabilidade. Nesse contexto, investir em adubação é mais do que uma técnica: é uma estratégia essencial para o futuro da pecuári